Quais os sintomas de tendinite no ombro?
Postado em: 18-10-2021
Existem diversos tipos de tendinite!
A tendinite no ombro é uma inflamação incômoda que causa complicações e limitações na vida das pessoas.
Quem já precisou paralisar atividades cotidianas e de trabalho em razão de dores e desconfortos ao movimentar o braço sabe o quanto essa inflamação é problemática.
Para curá-la é necessário buscar um ortopedista e iniciar imediatamente o tratamento adequado.
Para saber se você possui tendinite no ombro, venha entender quais são os principais sintomas!
Mas, primeiro, entenda o que é a tendinite e quais as suas causas.
Vamos lá?
O que é tendinite?
É uma inflamação em algum tendão do ombro.
Geralmente atinge pessoas que realizam movimentos repetitivos no braço, mas pode atingir qualquer um.
O diagnóstico é realizado por um médico ortopedista após avaliar os sintomas e talvez solicitar exames conclusivos.
Quais são as causas?
O uso em excesso dos braços na posição de elevação em razão de atividades diversas é a principal causa de tendinite.
Os profissionais mais afetados por essa condição são professores, pintores e carpinteiros.
Quais são os sintomas?
Os sintomas costumam surgir conforme o tendão inflama em razão da movimentação repetitiva e piora durante a noite, em razão do estiramento muscular ao dormir.
Eles incluem:
- Dores localizadas e intensas na região do ombro;
- Dificuldade ao levantar os braços acima da linha do ombro;
- Sensação de dor que se espalha pelo braço;
- Formigamento no ombro, de forma menos frequente.
Caso identifique esses sintomas, procure imediatamente um ortopedista para iniciar o tratamento e aliviar as dores.
Para delinear o tratamento adequado, será importante identificar em qual fase a tendinite se encontra!
A seguir, veja quais são as suas fases.
Quais são as fases da tendinite?
A tendinite possui 03 fases:
Fase 1: Nesta etapa existem dores agudas e ocorrem pequenos sangramentos no interior da articulação do ombro.
O inchaço e a dor pioram com a realização de movimentos no braço e tendem a melhorar com o repouso.
Fase 2: A dor é permanente. Passa a haver fibrose com espessamento da bursa subacromial, o que pode ser identificado através de ultrassonografia.
Além disso, passa a haver tendinite no manguito rotador ou no bíceps braquial.
Fase 3: Há ruptura total ou parcial do bíceps braquial e/ou do manguito rotador.
Essa fase se torna mais comum após a pessoa atingir 40 anos.
Após a identificação da fase, o tratamento poderá iniciar!
Como é realizado o tratamento?
O objetivo do tratamento é reduzir a inflamação do tendão, aliviar os sintomas e prevenir que haja rompimento total ou parcial do tendão.
As intervenções envolvem uso de medicação, fisioterapia ou cirurgia, para os casos severos.
A fisioterapia ajuda a reduzir a inflamação e a fortalecer a articulação, de modo aliviar os sintomas e prevenir a piora.
Técnicas com laser e ultrassom também podem ser combinadas ao exercício, a fim de potencializar os resultados.
Já a cirurgia é indicada quando o tratamento conservador não obtém resultados após 06 meses a 01 ano.
Ela também é recomendada em casos de ruptura do tendão e em pacientes com mais de 60 anos.
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