Se eu operar o joelho, ele nunca mais será o mesmo?
Essa frase é clássica, e justificável visto que no passado a cirurgia do joelho era muito agressiva, não tinha a possibilidade de realizá-la por vídeo (artroscopia), o joelho ficava imobilizado e muitas vezes ficava rígido, infecção era mais frequente, etc.
Atualmente com as técnicas modernas, cirurgia minimamente invasiva, instrumentais delicados e a não imobilização após a cirurgia, a chance do joelho piorar após a cirurgia diminuiu consideravelmente. Problemas como rigidez, infecção e lesão neurovascular são raros.
Muitos pacientes sofrem lesões graves do joelho, a exemplo de quedas de moto com lesões de vários ligamentos, operam com sucesso, voltam a ter um joelho estável e funcional, e dizem: “Após a cirurgia, meu joelho nunca mais foi o mesmo”. Realmente não será, mas não por conta da cirurgia, e sim pela queda da moto com lesões graves da articulação.
As cirurgias são procedimentos para melhorar o joelho, minimizar problemas e prevenir alterações futuras. Evidente que quando mal realizadas ou em situações especiais de complicações não evitáveis, problemas relacionados ao procedimento cirúrgico podem ocorrer, e quando indicamos uma cirurgia, estamos pesando os riscos e os benefícios.