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Seu filho tem polidactilia? Saiba o que fazer

A polidactilia pode gerar surpresa — e até mesmo preocupação — em alguns pais e mães. É importante compreender, portanto, do que se trata essa característica e quando ela deve ser tratada, preservando a qualidade de vida da criança e analisando suas condições. Continue a leitura e saiba mais sobre esse assunto!

O que é a polidactilia?

A polidactilia é uma alteração na qual o bebê nasce com uma quantidade de dedos a mais, seja nas mãos — sendo chamado de quirodáctilo — ou nos pés — pododáctilo. Essa característica pode ser classificada de três maneiras:

  • pré-axial, quando existe um dedo extra ao lado do polegar;
  • central, quando os dedos extras se encontram entre os outros dedos comuns;
  • pós-axial, quando o dedo extra se encontra depois do mindinho dos pés. 

Entre essas classificações, a pós-axial é a mais comum, enquanto a central é a menos frequente. Os dedos extras podem ser completamente desenvolvidos — com unhas e ossos, por exemplo — ou não. 

Quais são as causas da polidactilia?

A polidactilia pode ser causada por fatores genéticos — tendo maiores chances de acontecer em uma família que já teve casos dessa condição —, ou por fatores como o uso de alguns medicamentos durante a gravidez, na fase em que as mãos e pés se encontram em formação. 

Existem suspeitas, também, de que a diabetes nas mães também pode influenciar nesse quadro. Por outro lado, em algumas ocasiões a polidactilia é uma indicação de alguma síndrome genética — como a Síndrome de Down. Assim, é importante investigá-la e verificar se existem outros indicadores na criança.

O que fazer se o bebê nasce com polidactilia?

A polidactilia muitas vezes pode ser identificada enquanto o bebê ainda está no útero da mãe, causando preocupações mesmo antes do nascimento. Essa característica, porém, não apresenta necessariamente um risco ou prejuízo para o indivíduo. 

Ela deve ser investigada, inicialmente, para averiguar se há relação com outras alterações, que exigirão maiores adaptações para a criança. A primeira coisa a se fazer, portanto, é solicitar exames genéticos e pedir uma avaliação mais completa, para averiguar a existência de alguma síndrome ou deformidade. 

É possível conviver bem, em muitos das situações, com a polidactilia, não sendo preciso remover os dedos extras se não houverem prejuízos funcionais para o paciente. O indivíduo poderá, em seu futuro, decidir se deseja removê-los ou não, caso isso o incomode. 

Como é feita a remoção da polidactilia?

A operação consiste em uma cirurgia plástica, que leva em conta a estética e a funcionalidade para o paciente. Deve ser analisado se o dedo a ser removido está conectado a tendões, por exemplo, para determinar a complexidade da cirurgia. 

As técnicas ainda serão definidas conforme o tipo de polidactilia e a sua localização (na mão ou no pé). Contar com um bom cirurgião, que transmita confiança e tenha experiência no assunto, faz toda a diferença. 

Agora você já sabe do que se trata a polidactilia e que ela não deve ser, necessariamente, um grande motivo de preocupação! Se desejar agendar uma consulta para o seu filho, é só entrar em contato!

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