Muitas pessoas permanecem com sequelas importantes no movimento do pé após o tratamento de uma lesão ou uma fratura, mesmo que o tratamento inicial tenha sido conduzido de forma adequada.
As sequelas dependem do tipo de tratamento empregado, da gravidade da fratura ou da lesão, do tempo de evolução, das lesões associadas e dos cuidados que o paciente deveria ter tomado.
Uma sequela bastante comum é a dor, de intensidade variável. Outros problemas comuns quando uma primeira cirurgia não tem boa evolução são: rigidez articular que limita o movimento, inchaço crônico (edema), não-consolidação das estruturas ósseas ou consolidação numa posição inadequada dos ossos, problemas de cicatrização, recidiva das deformidades iniciais e até infecção.
A correção deste tipo de complicações necessita de uma avaliação minuciosa e individualizada para uma boa interpretação do problema. E assim, identificar o que não ocorreu de maneira satisfatória, e a partir disto, propor um novo tratamento onde muitas vezes é necessária uma nova cirurgia para solucionar os sintomas.
Artigo escrito pelo Dr. Noé De Marchi Neto
Médico Ortopedista especialista em Pé e Tornozelo